Disse-te que não te amo
Que já há muito que deixei de te amar
Olhaste-me com o desdém
Que eu já conhecia de ser tão regular
Não fiz questão de explicar
Porquê deixar de amar
Alguém que um dia pensámos gostar
Mas que no fundo nunca nos soube estimar
As tuas palavras de seguida
Foram como uma corrente,
Dilaceraram-me a alma
De tão ocas e prepotentes
Agora eu vejo,
Que o que eu sentia não era amor
Mas sim doença,
Por alguém que quer estar só
Mas ter alguém por presença
Olhaste-me com o desdém
Que eu já conhecia de ser tão regular
Não fiz questão de explicar
Porquê deixar de amar
Alguém que um dia pensámos gostar
Mas que no fundo nunca nos soube estimar
As tuas palavras de seguida
Foram como uma corrente,
Dilaceraram-me a alma
De tão ocas e prepotentes
Agora eu vejo,
Que o que eu sentia não era amor
Mas sim doença,
Por alguém que quer estar só
Mas ter alguém por presença
Enquanto o tempo de cegueira passou,
Os planetas continuaram a girar
Até ao dia em que chegou
O que nunca ninguém iria imaginar,
O meu amor próprio voltou
Deu-me a mão e sussurrou
"Já chega de chorar,
Daqui para a frente é só a voar"
Decidi manter a mão dada,
E um voto para nele confiar
Porque só a mim me quero
Para depois sim tentar amar
Tentar amar quem? Não sei bem
Mas acredito em histórias de encantar
Acredito em finais felizes
E no para sempre até a morte separar.
-scmm
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