Já tive o homem perfeito. Já tive aquele que me amava sob qualquer circunstância. Já tive aquele que era feliz com a minha felicidade. Aquele que só de olhar para mim sorria e eu já só por aí conseguia ver que ele me amava. Aquele que sabia todos os meus defeitos, que sempre foram mais que as qualidades, e podia enumerá-los de cor e salteado. Aquele que, mesmo eu sendo injusta como tantas vezes fui, continuava lá para mim. Aquele que fosse a que horas fosse me respondia às mensagens e chamadas. Aquele que independentemente do assunto e do problema existente, estava sempre disponível para me ajudar. Não era só o mero namorado que hoje em dia a nossa sociedade insiste em pintar. Havia mesmo amizade, carinho e amor acima de tudo. Mas e quando tudo isso começa a falhar? Como é que é quando simplesmente a troca de argumentos é substituída pelos gritos de uma discussão? Quando os sorrisos e as rosas são substituídos pelos choros de desespero? Quando o carinho e a confiança dão lugar a ...